Capacitação mobiliza profissionais da Assistência Social da região Oeste


 Gestores públicos de 12 municípios que fazem parte da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná – AMOP, integrantes do Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social – COGEMAS/PR, Entidades Assistenciais e Secretaria de Assistência Social de Foz do Iguaçu, se reuniram para um curso de capacitação sobre o aprimoramento da gestão e qualificação dos serviços do Sistema Único de Assistência Social.



De acordo com a assessora da Secretaria de Estado de Assistência Social, Márcia Mazzarotti, a grande novidade na política de assistência social, foi a aprovação do projeto de lei do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, que da diversas garantias para os municípios. “Principalmente na contratação de pessoal, que é uma reivindicação antiga dos municípios. Ele não autoriza o recurso vinculado, como tem a saúde e a educação. Mas permite usar os recursos dos pisos, com a contratação de pessoal”, destacou.



Márcia acrescentou que existe também uma nova operacionalização desta política, a qual organiza a gestão da política de assistência social, deixando-a mais transparente, principalmente enaltecendo o papel do Conselho da Assistência Social, que fará o acompanhamento da execução de todas as ações planejadas pelo município. O assunto pode ser consultado no site do COGEMAS/PR, www.cogemaspr.org.br



Para o secretário de Assistência Social Éderson Dalpiaz, a capacitação é um dos passos para o desenvolvimento de um trabalho eficiente. “Queremos atingir um nível elevado de serviços sociais, pensar sempre macro as ações da assistência social. Estamos numa nova fase da assistência social no município de Foz e da região”, ressaltou.



Segundo o aprimoramento da gestão do SUAS, definidas as prioridades e metas nacionalmente, os municípios e estados passarão a elaborar o Plano de Assistência Social para cada quadriênio, que serão revisados anualmente, possibilitando a correção de rumos. Através de adequação de ações, atividades e cronograma de execução, as possibilidades e realidade dos municípios e, serão objetos de deliberação pelos Conselhos de Assistência Social. “O conselho juntamente com os gestores deverão acompanhar, avaliar e revisar a execução dos planos”, resumiu Márcia.



No município, a porta de entrada para o atendimento ao usuário são os Centros de Referência da Assistência Social - CRAS. Entre os serviços ofertados tem o Cad Único, que vai identificar qual é a demanda da família cadastrada, para a assistência e para as outras políticas. Entre elas, portador de deficiência física que precisa receber o benefício de prestação continuada e, no próprio CRAS é realizado o encaminhamento. A criança ou adolescente envolvido com droga, enfim, é feito o atendimento de toda a família, a partir do Cad Único.

“Grande parte dos recursos para a política da assistência vem do governo federal. Mas os recursos estaduais e municipais se somam também para desenvolver suas ações”, finalizou.