Mato Grosso do Sul busca cooperação com o PTI para implantar parque tecnológico


Uma comitiva coordenada pelo senador Waldemir Moka, do Mato Grosso do Sul, visitou na última sexta-feira (01), o Parque Tecnológico Itaipu em busca de informações e parcerias de cooperação para implantar um modelo semelhante na cidade de Ponta Porã, considerada pelos políticos sul-matogrossenses, muito semelhante com o município de Foz do Iguaçu.  
 
O grupo foi formado por representantes da secretaria estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia do MS, Prefeitura Municipal de Ponta Porã, Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul), secretaria de Turismo de Ponta Porã, Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã,  Secretaria de Estado da Produção (Seprotur), Coordenadoria de Política do Trabalho de Ponta Porã, Sebrae/MS, e assessores do senador Moka.

A cada visita às iniciativas e programas desenvolvidos dentro do PTI, os representantes políticos do MS tiravam dúvidas, vislumbravam a implantação de projeto semelhante naquele estado e pediam a colaboração da Fundação PTI para levar o modelo aplicado em Foz para a cidade sul-matogrossense.

“Nós queremos entender que Foz do Iguaçu, por meio do PTI, conseguiu uma superação muito grande no desenvolvimento de pesquisa. Isso aqui é uma usina de ideias e pesquisas; eu nunca tinha visto nada próximo, nem parecido com isso aqui. São soluções simples que podem ser aplicadas em qualquer lugar, inclusive no nosso estado. Eu saio convencido que nos vamos tentar levar um pedacinho do PTI para nossa cidade de Ponta Porã, que é, também, um município de fronteira com o Paraguai”, destacou o senador Moka.

“Nós queríamos que toda a diretoria do PTI pudesse nos adotar como pupilos, como alguém que quer, não copiar, mas, a partir dessa ideia, dessa realidade, transportar isso para o nosso estado e conseguir melhorar a vida das pessoas do Mato Grosso do Sul e, principalmente, criar alternativas para os nossos jovens”, completou.

E se depender da vontade e entusiamo dos gerentes de Educação da Fundação PTI, Antônio dos Santos Neto; de Pesquisa e Desenvolvimento, Eduardo Dechechi; de Ciência e Tecnologia, Eduardo Trindade; e do diretor superintendente, Juan Carlos Sotuyo, o parque tecnológico em Ponta Porã pode sim se tornar uma realidade. “A Fundação PTI está inteiramente a disposição para fornecer dados, documentos, indicar parceiros e apoiar o desenvolvimento da iniciativa”, garantiu Juan Sotuyo.

Cooperação

Além do apoio irrestrito oferecido pela Fundação PTI, a comitiva sul-matogrossense também deve oficializar a cooperação com o Sebrae/MS, Ministério da Integração Regional (que tem um programa para implantar centros de tecnologia no Brasil), governos municipal, estadual e federal, associações comerciais, faculdade como segundo passo na intenção de replicar a ideia do PTI na cidade de Ponta Pora.

Para completar, o modelo de gestão e integração do Parque Tecnológico foi muito elogiada pelos dirigentes políticos. “O que me chamou mais a atenção foi a integração e essa multidisciplinaridade no jeito de trabalhar”, disse Felipe Augusto Dias, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação do MS.