Sebrae/PR e FPTI iniciam programa especial para artesãos do Ñandeva
Quinze artesãos do Ñandeva - Programa Trinacional de Artesanato formam a primeira turma do Programa de Desenvolvimento para Empreendedores Criativos, o Pró-Artesão, iniciativa do Sebrae/PR em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), para auxiliar na estruturação das carreiras profissionais dos integrantes do programa de artesanato. A seleção dos participantes foi no fim de maio e, em junho, já aconteceram dois dos primeiros encontros de capacitação.
Segundo a consultora do Sebrae/PR, Ana Lúcia de Sousa, a seleção da turma do Pró-Artesão levou em conta o interesse do profissional e o cumprimento de requisitos. “Um dos critérios foi que os interessados tivessem o artesanato como uma das principais atividades econômicas. Verificamos, também, o tempo de envolvimento e participação dos artesãos com o Ñandeva, se têm produtos certificados e a capacidade produtiva. Bem como o interesse que têm em construir planos de carreira.”
Ainda de acordo com a consultora, o Pró-Artesão surgiu para atender nova fase de maturação do Ñandeva, de evolução das carreiras individuais dos artesãos que o integram. “O Ñandeva foi instituído em 2006 e já passou por diversos processos de estruturação e capacitação produtiva. Nesse momento, sentimos a necessidade de atender de forma individual aos artesãos, para que exercitem suas capacidades empreendedoras, identifiquem barreiras, construam e executem um plano de melhoria. Tudo com a consultoria e o apoio técnico do Sebrae/PR e FPTI”, reforça Ana Lúcia de Sousa.
A coordenadora do Ñandeva, Ana Cristina Nóbrega, acrescenta que o Pró-Artesão foi criado com base em iniciativas de outros programas de apoio e capacitação aplicados ao segmento em outros estados brasileiros e, até, em outros países. “Observamos os projetos e adaptamos para a realidade dos nossos profissionais. Levamos cerca de um ano para formatar o Programa antes de oferecer aos artesãos do Ñandeva. Foi um processo de criação multidisciplinar que teve auxílio de diversas áreas do conhecimento como administração, arquitetura, artes plásticas, turismo, agronegócio e, principalmente, psicologia”, explica Ana Cristina Nóbrega.
De cunho comportamental, o Programa de Desenvolvimento para Empreendedores Criativos traz inúmeras vantagens aos participantes como o fortalecimento da autoestima e autoconfiança; o desenvolvimento dos potenciais internos, como o talento e outras competências individuais; a capacitação personalizada, de acordo com a vontade e a necessidade de cada profissional; o desenvolvimento de características de profissionais bem-sucedidos; a orientação individual para a implantação de planos de melhorias; a análise do ambiente de trabalho; dentre outras.
ProfissionalizaçãoPara a artesã de Medianeira, Cely Catarina Andreola, que faz parte do Ñandeva desde a sua fundação, os ensinamentos adquiridos nos primeiros encontros do Pró-Artesão a fizeram repensar seu trabalho. “É maravilhoso poder participar de um programa como esse, que mexe com todos os seus sentidos, não só o profissional, mas o lado emocional também. Foram apenas dois encontros, mas já me fizeram repensar sobre foco e metas a serem atingidas na minha carreira profissional. Sinto como se alguém estivesse me guiando e me direcionando para um novo caminho”, conta.
Na avaliação da artesã de Santa Helena, Anelize Kozerski, outra integrante do Programa de Desenvolvimento para Empreendedores Criativos, a capacitação tem sido muito importante para redescobrir o seu potencial. “Esse primeiro contato com o Pró-Artesão me fez perceber que tenho um potencial que, muitas vezes, não uso. Também consegui enxergar o quanto a gente perde tempo com a falta de organização e falta de foco no trabalho. São detalhes que, quando alguém nos fala e ensina, fica mais fácil perceber e passar a agir da forma correta”, assinala.
“Essa oportunidade foi como um despertar para mim”, declara Vanessa Duarte Oliveira, artesã de Foz do Iguaçu que faz parte da primeira turma do Pró-Artesão. “Os ensinamentos vieram em um ótimo momento, foi como se fosse uma ‘luz’ para mim. Além de ter mexido muito com o lado emocional, os primeiros encontros do Programa me auxiliaram a pensar no artesanato com mais profissionalismo. Não basta produzir e deixar à venda. Aprendi que o planejamento é muito importante, que é necessário saber, antes de tudo, qual é meu público-alvo e meu nicho de mercado, por exemplo”, declara.
ContinuidadeAna Cristina Nóbrega, que coordena o Ñandeva, orienta que esse é apenas o início da aplicação do Pró-Artesão. “Estamos trabalhando como um projeto-piloto, que ainda pode sofrer alterações que auxiliem ainda mais no desenvolvimento dos nossos artesãos. Nosso objetivo é transformar o Programa em uma tecnologia social para ser reaplicada em outros estados e países”, ressalta.
A proposta, conforme complementa Ana Lúcia de Sousa, do Sebrae/PR, é, em um primeiro momento, atender aos artesãos do Ñandeva no Brasil e, em seguida, traduzir a metodologia para ser aplicada no Paraguai e Argentina, países que integram o Programa Trinacional de Artesanato.
Diferentemente dos primeiro encontros, que foram coletivos, em julho, a consultora credenciada que atende essa fase do Pró-Artesão, Eliane Bringmann, fará uma programação individual. “Essa etapa será de entrevistas individuais, para que sejam elaborados os perfis pessoal e profissional de cada participante. Na próxima etapa, marcada para agosto e setembro, cada um vai receber a devolutiva do seu perfil já com um plano de melhoria, também em ação personalizada”, indica Eliane.
De setembro a novembro, a primeira turma do Pró-Artesão também vai receber capacitações coletivas e individuais. “Serão feitas visitas nos ateliês para análise do ambiente e do processo de produção; análise técnica 5S; consultorias com temas de gestão, comportamentais e técnicos. Haverá, ainda, programação de atendimento após avaliação dos planos de melhorias dos participantes, que poderão ser individuais ou coletivas, de acordo com a necessidade de cada participante”, relata a consultora do Sebrae/PR.
A cerimônia de encerramento das atividades do Pró-Artesão está prevista para o final de novembro, com entrega das certificações aos participantes.
(Savannah Comunicação Integrada)
Segundo a consultora do Sebrae/PR, Ana Lúcia de Sousa, a seleção da turma do Pró-Artesão levou em conta o interesse do profissional e o cumprimento de requisitos. “Um dos critérios foi que os interessados tivessem o artesanato como uma das principais atividades econômicas. Verificamos, também, o tempo de envolvimento e participação dos artesãos com o Ñandeva, se têm produtos certificados e a capacidade produtiva. Bem como o interesse que têm em construir planos de carreira.”
Ainda de acordo com a consultora, o Pró-Artesão surgiu para atender nova fase de maturação do Ñandeva, de evolução das carreiras individuais dos artesãos que o integram. “O Ñandeva foi instituído em 2006 e já passou por diversos processos de estruturação e capacitação produtiva. Nesse momento, sentimos a necessidade de atender de forma individual aos artesãos, para que exercitem suas capacidades empreendedoras, identifiquem barreiras, construam e executem um plano de melhoria. Tudo com a consultoria e o apoio técnico do Sebrae/PR e FPTI”, reforça Ana Lúcia de Sousa.
A coordenadora do Ñandeva, Ana Cristina Nóbrega, acrescenta que o Pró-Artesão foi criado com base em iniciativas de outros programas de apoio e capacitação aplicados ao segmento em outros estados brasileiros e, até, em outros países. “Observamos os projetos e adaptamos para a realidade dos nossos profissionais. Levamos cerca de um ano para formatar o Programa antes de oferecer aos artesãos do Ñandeva. Foi um processo de criação multidisciplinar que teve auxílio de diversas áreas do conhecimento como administração, arquitetura, artes plásticas, turismo, agronegócio e, principalmente, psicologia”, explica Ana Cristina Nóbrega.
De cunho comportamental, o Programa de Desenvolvimento para Empreendedores Criativos traz inúmeras vantagens aos participantes como o fortalecimento da autoestima e autoconfiança; o desenvolvimento dos potenciais internos, como o talento e outras competências individuais; a capacitação personalizada, de acordo com a vontade e a necessidade de cada profissional; o desenvolvimento de características de profissionais bem-sucedidos; a orientação individual para a implantação de planos de melhorias; a análise do ambiente de trabalho; dentre outras.
ProfissionalizaçãoPara a artesã de Medianeira, Cely Catarina Andreola, que faz parte do Ñandeva desde a sua fundação, os ensinamentos adquiridos nos primeiros encontros do Pró-Artesão a fizeram repensar seu trabalho. “É maravilhoso poder participar de um programa como esse, que mexe com todos os seus sentidos, não só o profissional, mas o lado emocional também. Foram apenas dois encontros, mas já me fizeram repensar sobre foco e metas a serem atingidas na minha carreira profissional. Sinto como se alguém estivesse me guiando e me direcionando para um novo caminho”, conta.
Na avaliação da artesã de Santa Helena, Anelize Kozerski, outra integrante do Programa de Desenvolvimento para Empreendedores Criativos, a capacitação tem sido muito importante para redescobrir o seu potencial. “Esse primeiro contato com o Pró-Artesão me fez perceber que tenho um potencial que, muitas vezes, não uso. Também consegui enxergar o quanto a gente perde tempo com a falta de organização e falta de foco no trabalho. São detalhes que, quando alguém nos fala e ensina, fica mais fácil perceber e passar a agir da forma correta”, assinala.
“Essa oportunidade foi como um despertar para mim”, declara Vanessa Duarte Oliveira, artesã de Foz do Iguaçu que faz parte da primeira turma do Pró-Artesão. “Os ensinamentos vieram em um ótimo momento, foi como se fosse uma ‘luz’ para mim. Além de ter mexido muito com o lado emocional, os primeiros encontros do Programa me auxiliaram a pensar no artesanato com mais profissionalismo. Não basta produzir e deixar à venda. Aprendi que o planejamento é muito importante, que é necessário saber, antes de tudo, qual é meu público-alvo e meu nicho de mercado, por exemplo”, declara.
ContinuidadeAna Cristina Nóbrega, que coordena o Ñandeva, orienta que esse é apenas o início da aplicação do Pró-Artesão. “Estamos trabalhando como um projeto-piloto, que ainda pode sofrer alterações que auxiliem ainda mais no desenvolvimento dos nossos artesãos. Nosso objetivo é transformar o Programa em uma tecnologia social para ser reaplicada em outros estados e países”, ressalta.
A proposta, conforme complementa Ana Lúcia de Sousa, do Sebrae/PR, é, em um primeiro momento, atender aos artesãos do Ñandeva no Brasil e, em seguida, traduzir a metodologia para ser aplicada no Paraguai e Argentina, países que integram o Programa Trinacional de Artesanato.
Diferentemente dos primeiro encontros, que foram coletivos, em julho, a consultora credenciada que atende essa fase do Pró-Artesão, Eliane Bringmann, fará uma programação individual. “Essa etapa será de entrevistas individuais, para que sejam elaborados os perfis pessoal e profissional de cada participante. Na próxima etapa, marcada para agosto e setembro, cada um vai receber a devolutiva do seu perfil já com um plano de melhoria, também em ação personalizada”, indica Eliane.
De setembro a novembro, a primeira turma do Pró-Artesão também vai receber capacitações coletivas e individuais. “Serão feitas visitas nos ateliês para análise do ambiente e do processo de produção; análise técnica 5S; consultorias com temas de gestão, comportamentais e técnicos. Haverá, ainda, programação de atendimento após avaliação dos planos de melhorias dos participantes, que poderão ser individuais ou coletivas, de acordo com a necessidade de cada participante”, relata a consultora do Sebrae/PR.
A cerimônia de encerramento das atividades do Pró-Artesão está prevista para o final de novembro, com entrega das certificações aos participantes.
(Savannah Comunicação Integrada)
