Segundo explicou o instrutor Paulo Roberto Amâncio Silva o produto atende as normas jurídicas nacionais e internacionais. Bem como vários aspectos de invencibilidade, a não agressividade, além de não colocar em risco a integridade dos alvos, bem como do próprio agente. A novo produto quando disparado forma uma película pegajosa, turvando a visão do criminoso. Não sai com água e é fluorescente.
"Trata-se de uma atuação efetiva, sem ser um elemento de tortura, que não causa nenhum dano à saúde, nem na pele nem nos olhos", disse o instrutor. Para a remoção do produto é utilizado um antídoto fornecido pelo fabricante. "A utilização de água para retirar da tinta causa efeito contrário, potencializa a ação do produto", salientou.
Essa ‘marca' deixada pelo produto é bastante útil, para identificação posterior do suspeito. A luminosidade permite a caçada no escuro e o fato de não ser solúvel em água garante a comprovação de que a polícia está detendo a pessoa certa.
Cebola podre - O spray com jato direcionado na cor amarela provoca um abalo psicológico.  O produto é feito de óleo vegetal, cujo efeito é apenas de um desconforto, mas não provoca lesão. O spray na cor preta é usado para a identificação passiva, o qual fica marcado.
"Na situação em que o indivíduo se encontra no interior de um ambiente e procurar sair daquela situação. Ele será apreendido, em outro momento devido às marcas deixadas pelo spray", exemplificou o instrutor. O produto na cor vermelha é outro recurso que provoca um efeito psicológico. "A pessoa ao ser atingida, só pelo tom da tinta já se abala e permite a ação policial", acrescentou.
O produto na cor laranja, com efeito fotoluminescente permite que o indivíduo seja identificado no ambiente sem luz.  E o spray com odor repugnante, composto de extrato de cebola podre, permite isolar o indivíduo. "O odor se exala de forma gradativa, quanto mais o tempo passa mais forte fica o cheiro", explicou o instrutor.